segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ricardinho cobra providências urgentes para a falta de água no Palmital

Para Ricardinho, o caso pode resultar em um processo por improbidade administrativa contra o prefeito

O vereador Ricardinho (PTB) quer que seja regularizado, com a máxima urgência, o abastecimento de água no Palmital, na zona rural de Ravena. Para ele, o sofrimento de quase 89 famílias, obrigadas a consumir a água suja de um córrego localizado no meio de um pasto, usado também pelos gados e para despejo de esgoto, não pode ser mais tolerado. Na quarta-feira, 7 de dezembro, o vereador esteve mais uma vez no Palmital, em uma mobilização da Blitz do Legislativo, com a participação da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Moradores receberam a comitiva, integrada por Ricardinho, o presidente da Câmara, Maurílio Barbosa, e o deputado estadual Paulo Lamac, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos. Os defensores Thiago Dutra, do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado, e Leonardo Carvalho, de Sabará, completaram o grupo.  Depois de mobilizar todas as autoridades possíveis, o vereador espera, agora, que  medidas mais rigorosas sejam tomadas e o problema solucionado.
Essa é também a expectativa do líder comunitário José de Marco. Segundo ele, os moradores do Palmital começaram a sofrer com a falta de água potável há, aproximadamente, dois anos. Isso após o estrago da bomba do posso artesiano, que fazia o abastecimento de água. Na época, pensou que fosse coisa simples, mas estava enganado.  Hoje, poucas famílias da comunidade são atendidas por caminhões pipa; a grande maioria usa a água contaminada para beber e em todas as outras atividades. Há, no entanto, aqueles que não têm nada e usam a água da chuva. O resultado é um alto índice de doenças como diarreias e hepatites, que vitimam principalmente as crianças e os idosos.
   Dona Maria mostra a diferença entre a Água atualmente usada e a Água potável

Abuso de poder


Nestes dois anos, foram várias as idas e vindas de José de Marco à prefeitura. Não se resolveu.  Já sem esperanças, o líder comunitário resolveu procurar, no início de 2011, o vereador Ricardinho, que, imediatamente, abraçou a causa. Começou aí uma grande mobilização da Câmara contra o problema. “Vai completar um ano de luta. Já estivemos no poço, ligamos a bomba, e água jorrou e o povo continua sem água. Isso é absurdo, é abuso de poder, caso de processo por improbidade administrativa”, criticou Ricardinho.
O deputado Paulo Lamac também ficou indignado e afirmou que a Comissão de Direitos humanos vai tomar as providencias cabíveis. Ele recolheu a água da mina para ser analisada por um laboratório. Já o defensor Thiago Dutra contou que ajuizar, nos próximos dias, uma ação civil pública contra o prefeito e a COPASA  para que seja regularizado o abastecimento de água em todas as comunidades de Sabará, que não contam com o serviço.
Para Ricardinho, está claro que o prefeito está fazendo queda de braço com a comunidade. “Um ato de extrema irresponsabilidade, brincando com uma demanda prioritária daquelas famílias. São os direitos fundamentais à vida e  à dignidade da pessoa humana que estão sendo violados”, argumentou.



07 de Dezembro de 2011

COMISSÃO VAI COBRAR ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM SABARÁ








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